quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Artigo Sistema de Leitura Visual

                                 Por: Ana Cleide P. C. de Carvalho

        O estudo da Leitura Visual do Objeto pelas Leis da Gestalt e da Leitura Visual do Objeto pelas Categorias Conceituais. Tendo como objetivo conhecer e identifica as referidas leituras visuais. Onde podemos dizer que o sistema de leitura visual pode ser percebido por qualquer leitor desde que tenha sensibilidade e conhecimento, no que concerne aos passos metodológicos edificados, ao longo do artigo. Como resultado pode-se dizer que a todo o momento construiremos e reconstruiremos hipótese, com base no conhecimento adquirido sobre o sistema das leituras visuais.
       O presente artigo se refere ao estudo do Sistema de Leitura Visual da Forma do objeto, onde temos dois passos básicos que deverão orientar o leitor nesta introdução. As leis da gestalt são importantes para entender melhor o sistema de leitura visual. Para maior entendimento faremos um breve relato histórico da gestalt.
        Gestalt é uma teoria da psicologia que surgiu na Alemanha é um termo de difícil tradução, em português seria forma ou configuração isto é, a percepção e sensação do movimento envolvendo uma ilusão ótica de um determinado objeto. A partir deste entendimento a pessoa passa a desenvolver seu próprio modo de leitura, esse estudo permite outras opções, pasta ter talento e criatividade.

 Leitura Visual do Objeto pelas Leis da Gestalt.

      Esta leitura é uma abordagem mais completa das leis de organização da forma perceptual. É essa interação entre esses elementos que explicam porque vemos as coisas de uma determinada maneira e não de outra. Podendo assim dizer leis da gestalt, recapitularemos algumas: unidade, segregação, unificação, fechamento, semelhança/proximidade e pregnância da forma, essas leis são as que mais possibilitam o entendimento da leitura visual da forma do objeto. 
      Para uma leitura mais completa identificamos algumas etapas básicas para melhor compreender a leitura. Examinar e segregar o objeto em partes principais; decompor essas partes em outras unidades até chegar a um nível considerado; identificar, analisar interpretar cada uma das leis da gestalt; construir a leitura visual interpretando a organização do objeto como um todo.

Leitura Visual do Objeto pelas Categorias Conceituais. 

       Para uma boa leitura se faz necessário dispor de sensibilidade e conhecimento das categorias, o leitor deverá fazer uma leitura atenta do objeto observando os conceitos que mais se aproximam das diversas categorias conceituais, com posse desse conhecimento pode-se fazer sua própria analise.
       Analise da estrutura perceptiva do objeto e interpretação conclusiva. Após ter realizado o primeiro passo da leitura visual, leitor passará para o segundo passo que é de uma leitura mais detalhada da organização visual do objeto. 
        Analisar, listar, apontar, a estrutura em função da boa organização visual de um todo e das partes que a compõem as categorias conceituais estudadas. 
        Na interpretação conclusiva/pregnância da forma o leitor terá condições de julgar os padrões de harmonia e equilíbrio em um todo do objeto ou em suas partes constitutivas, se possui clareza, coerência, regularidade.... Ou se pelo contrario o objeto represente desordem visual.
      Para termos uma boa qualidade formal apresentada pelo objeto se faz necessário que o índice de pregnância seja alto e para situações intermediarias o índice será naturalmente proporcional à qualidade apresentada.           
   Para as pessoas que lidam com criações de objetos consubstancias ou representados por imagens sejam elas bidimensionais, tridimensionais ou até mesmo virtuais precisam conhecer de forma pratica e cientifica, os fundamentos da gestalt. 
                               Diante desta realidade, o aprendizado e a absorção de uma leitura da imagem     tornam-se imprescindíveis à compreensão da forma de como se apresenta nossa cultura atual. A gestalt do objeto constitui uma importante contribuição para este entendimento. (GOMES,2010). 
       De acordo com a Gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. Ou seja, na formação de imagens, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual constituem para o ser humano uma necessidade e, por isso, são considerados indispensáveis, seja numa obra de arte, num produto industrial, numa peça gráfica, num edifício, numa escultura ou em qualquer outro tipo de manifestação visual. 
      Diante do assunto estudado teve-se a oportunidade de conhecer o quanto se faz necessário à importância do estudo aprofundado sobre o sistema de leitura visual (leis da gestalt e categorias conceituais), o designer de posse deste conhecimento fará com que seu trabalho tenha maior rendimento, coerência, qualidade e garantia no mercado. 

REFERENCIAS 
GOMES, João Filho. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo. 6ª Edição, 2004. Escrituras Editora. 2000.

Artigo: Sistema de Leitura Visual

Por: Elaine Cristina R. de Souza

A Gestalt é uma escola de psicologia experimental que apresenta uma teoria sobre o fenômeno da percepção e se funda no principio da pregnância da forma, ou seja, na formação de imagens, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual constituem para o ser humano uma necessidade necessária e por isso, considerada indispensável.

1      - SISTEMA DE LEITURA VISUAL DA FORMA
Para que se tenha maior facilidade para proceder à leitura visual da forma do objeto é preciso que se tenha sensibilidade, repertório cultural, técnico e profissional. E para proceder ao seu próprio modo de leitura, são mencionadas duas formas:

1.1  – Leitura visual do objeto pelas leis da Gestalt
A primeira forma é aplicada algumas leis para o sistema de leitura visual, que vai permitir e favorecer toda e qualquer articulação analítica e interpretativa da forma do objeto que são: Unidade, segregação, unificação, Fechamento, Continuidade Proximidade, Semelhança e Pregnância da forma. Consistindo nas seguintes etapas:

I.              Examinar o objeto e segregá-la em suas partes ou unidades principais;
II.            Decompor estas unidades principais segregadas em suas outras unidades compositoras, e assim sucessivamente, ate um nível considerado satisfatório.
III.           Identificar, analisar e interpretar cada uma das leis da Gestalt em cada unidade, originadas por segregações de natureza variada no objeto, e descrevê-las caracterizando-as, por exemplo, como segregações físicas por meio de suas massas ou volumes e também por outros tipos de segregações como um ou mais de um dos seguintes elementos: pontos, linhas, planos, cores, etc. e ainda, por características de acabamento como, brilho, texturas, relevos positivos ou negativos e assim por diante.
IV.          Concluir a leitura visual, interpretando a organização formal do objeto como um todo, atribuindo um índice de qualidade para sua pregnancia formal como, por exemplo: baixo, médio ou alto ou, se quiser ser mais preciso, atribuir um índice de avaliação de 1 a 10.
  
1.2  – Leitura visual do objeto pelas categorias conceituais
Na segunda forma foram acrescentadas duas classes de categorias conceituais para complementar este sistema de leitura visual e torná-lo mais eficaz. O leitor deverá procurar na leitura atenta ao objeto aqueles conceitos que mais se aproximem ou coincidam. Algumas categorias conceituais:
Simplicidade;
Exageração;
Arredondamento;
Transparência física
Transparência sensorial;
Aleatoriedade;
Profundidade;
Sobreposição; e
Ruído visual.

1.3  – Análise da estrutura
Nessa etapa o leitor tem efetivas condições de passar para o segundo passo que é realizar uma leitura continuada, porém mais detalhada e completa da organização visual do objeto, incluindo a análise da estrutura perceptiva do objeto e interpretação conclusiva. Seguindo algumas etapas complementares:
I - Analisar a estrutura perceptiva do objeto em função do seu nível qualitativo, ou seja, em função da boa organização visual do todo e da articulação visual das partes que o compõem, nas suas relações resultantes dentro do contexto, em função da extensa gama de categorias conceituais já estudadas.
I.I - Listar as categorias conceituais que, segundo sua analise, estão explicitas ou inscritas na configuração das unidades e/ou do objeto como um todo.
I.II - Apontar e articular intelectualmente as diversas categorias conceituais em textos descritivos.
II – Interpretação Conclusiva/Pregnância da forma: nesta etapa final, por exemplo, o leitor deverá julgar se a imagem do objeto reflete padrões de harmonia e equilíbrio no seu todo e/ou nas suas partes constitutivas; se existe coerência, clareza, regularidade, e assim por diante. Ou se pelo contrário, o objeto reflete desorganização visual em termos destes mesmos fatores, ou ainda, se o objeto apresenta uma “mistura” de coisas bem resolvidas e outras não.
            O aprendizado e a absorção de uma gramática da imagem torna-se imprescindíveis a compreensão da forma de como se apresenta. A Gestalt tem uma importante contribuição para sua leitura visual, onde o leitor passa a compreender e interpretar uma visualização através das etapas colocadas anteriormente para que se tenha possibilidade de entender melhor e ter sua própria leitura diante de um procedimento estabelecido e identificar a real intenção de quem o criou.

REFERÊNCIA
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. – 6. Ed. – São Paulo: escritura Editora, 2004.

Artigo: Sistema de Interpletação de Imagens

Por: Clarissa S. Oliveira

 INTRODUÇÃO

A Gestalt, Escola de Psicologia Experimental que surgiu na Alemanha do início do século XX, propõe a compreensão de determinados fenômenos visuais a partir da interpretação dos elementos que os compõem. Contribuem para isso: a cor, a forma dos elementos presentes, a sua disposição no espaço etc. Entre seus fundadores estão Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, ainda que outros teóricos sejam reconhecidos como fundadores ou co-fundadores desse tipo de psicologia, por exemplo, Von Ehrenfels.
A Gestalt fundamenta-se na ideia de totalidade: é pelo conjunto que observamos as partes, e elas se congregam de maneira global, dando sentido ao objeto visual que representam. Entre os princípios da Escola estão o Campo Perceptível (espaço temporal), a Estrutura (como se organizam os elementos) e a Forma.

2 SISTEMA DE LEITURA VISUAL DA FORMA

2.1 Procedimentos iniciais

Para proceder de maneira satisfatória na interpretação visual da forma de um objeto é necessário ter como condições essenciais: o nível de sensibilidade e o capital cultural, técnico e profissional, ou seja, o conhecimento de que dispõe o leitor para compreender as intenções de determinada produção. Sendo suas dificuldades iniciais sanadas à medida que for absorvendo os elementos que compõe o sistema de leitura visual.
Há duas formas principais de se proceder à leitura visual da forma de um objeto: a primeira é denominada Leitura visual do objeto pelas Leis da Gestalt, consistindo na aplicação de algumas dessas leis, como: unidades, segregação, unificação, fechamento, boa continuação, semelhança e pregnância. As etapas que fazem parte desse processo são as seguintes:

1. Examinar o objeto e segregá-lo em suas partes ou unidades principais.
2. Decompor estas unidades principais segregadas em suas outras unidades compositivas, e assim sucessivamente, até um nível considerado satisfatório.
3. Identificar, analisar e interpretar cada uma das leis da Gestalt em cada unidade, originadas por segregações de natureza variada no objeto, e descrevê-las caracterizando-as, por exemplo, como segregações físicas por meio de suas massas ou volumes e também por outros tipos de segregações como um ou mais de um dos seguintes elementos: pontos, linhas, planos, cores, etc. e, ainda, por características de acabamento como, brilho, texturas, relevos positivos ou negativos, e assim por diante.
4. Concluir a leitura visual, interpretando a organização formal do objeto como um todo, atribuindo um índice de qualidade para sua pregnância formal como, por exemplo: baixo, médio ou alto ou, se quiser ser mais preciso, atribuir um índice de avaliação de 1 a 10 (GOMES FILHO, 2004, p. 104).         

A segunda forma de se proceder à leitura visual de um objeto é por meio das Categorias Conceituais, em que deve ser ressaltada a necessidade de conhecimentos prévios por parte do leitor, o qual “deverá procurar na leitura atenta do objeto aqueles conceitos que mais se aproximem ou coincidam com as diversas definições das igualmente diversas categorias conceituais” (idem, ibidem).
Após essas considerações, o leitor estará em condições de avançar para a próxima etapa que é realizar leitura sequencial, ou continuada do objeto, podendo ter uma apreensão panorâmica e minuciosa de como o objeto se organiza visualmente.

2.2 Análise da estrutura

            Agora o leitor realizará as chamadas etapas complementares da análise que inclui dois pontos: 1) proceder à análise da estrutura perceptiva do objeto, 2) proceder à interpretação conclusiva.
            O primeiro ponto consiste em:

1. Analisar a estrutura perceptiva do objeto em função do seu nível qualitativo, ou seja, em função da boa organização visual do todo e da articulação visual das partes que o compõem, nas suas relações resultantes dentro do contexto (...)
1.1 Listar as categorias conceituais que, segundo sua análise, estão explícitas ou inscritas na configuração das unidades e/ou do objeto como um todo.
1.2 Apontar e articular intelectualmente as diversas categorias conceituais em textos descritivos (a exemplo dos vários textos que aparecem ao longo do sistema e que exemplificam os diversos rebatimentos) (GOMES FILHO, 2004, p. 105).

Deve-se mencionar que este ponto é fundamental, pois dispõe os elementos necessários à compreensão formal daquilo que se tem em vista, ou seja, o objeto em si, para o qual o leitor encontra-se munido das informações precisas estando capacitado para emitir seu juízo de valor a respeito “da organização visual e dar a sua interpretação formal do objeto considerado” (GOMES FILHO, 2004, p. 105).
O segundo ponto da análise da estrutura é denominado Interpretação conclusiva/pregnância da forma, sendo a etapa final. É neste momento que o leitor irá avaliar se é possível distinguir, na imagem do objeto, seja no todo ou nas partes, a existência de padrões, principalmente de harmonia e equilíbrio, bem como, deverá avaliar a presença ou não de regularidade, de clareza e de coerência, traços que contribuem para uma compreensão mais unificada do objeto. Nesta etapa, será diagnosticado o nível de pregnância do objeto: alto nível caso seus elementos estejam organizados e haja equilíbrio, por exemplo; e baixo nível de pregnância caso seja identificada desorganização ou mistura de elementos. O nível de pregnância pode ainda ser um meio-termo, o que significa dizer que estará de acordo com o que for disponibilizado.

CONCLUSÃO

            Conforme exposto, para além da mera compreensão de fenômenos visuais a Gestalt propõe, através de um procedimento próprio que envolve principalmente duas etapas, a interpretação visual da forma de objetos de maneira satisfatória. Esse procedimento envolve a leitura visual do objeto pelas leis da Gestalt e por meio das categorias conceituais, para somente então passar à análise da estrutura que inclui a interpretação conclusiva da forma do objeto.
            Todo esse procedimento é realizado por um leitor com o fim de compreender e poder avaliar determinada produção visual. Para tanto, são necessárias algumas habilidades por parte do leitor.
          A Gestalt, portanto, é uma possibilidade disponível para que conscientemente possamos interagir com conteúdos (produções) que em um primeiro momento não teriam uma significação visual tão marcante, mas que à medida que avançamos utilizando o procedimento já descrito percebemos as intenções ou aquilo que identificamos como as intenções do produtor.         

REFERÊNCIA

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. – 6. ed. – São Paulo: Escritura Editora, 2004.

Artigo: Sistema de Leitura Visual do Objeto

Por: Rauan R. Maia Holanda

             A leitura visual é a análise perceptiva que fazemos ao observar manifestações e formas visuais, podendo ser classificadas de acordo com o acervo pessoal técnico, profissional e cultural de cada indivíduo e também com as leis da Gestalt e suas categorias conceituais.
Esse sistema de leitura visual é fundamentado através de dois passos: A análise de acordo com as leis da Gestalt segregando as unidades principais que por sua vez se segregam em secundárias, deve-se utilizar a percepção visual para haver identificação das leis (Continuação, fechamento, etc.) assim como as características (Pontos, linhas, planos, etc.) das unidades visuais para que sejam classificadas. A continuação da análise se dá com a segregação das unidades visuais de acordo com as categorias conceituais, que novamente vão depender da sensibilidade e conhecimento pessoal para serem identificadas.
O segundo Passo é caracterizado pela análise detalhada e completa da estruturação visual do objeto, levando em conta a organização visual como um todo; a forma que a lei ou categoria se encontra, sendo de fácil compreensão ou não; a análise crítica, descritiva e articulada e a interpretação conclusiva, ou fase de julgamento, apontando os padrões de harmonia e equilíbrio, coerência ou se há falta de tais critérios.
Após esta análise será mais fácil para se identificar as leis e categorias conceituais em imagens, a prática deste exercício desenvolverá a sensibilidade de percepção visual e o repertório de qualquer designer. 

Recomendo a leitura!
GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma – 6. ed. – São Paulo: Escrituras Editora, 2004.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DOE SANGUE

 Por: Carlos Henrique Ramos


Seguindo a norma  para a composição da campanha sobre doação de sangue, a imagem foi feita a partir de uma das categorias conceituais da gestalt chamada SIMPLICIDADE, onde, se conceitua como uma obra com poucos atributos visuais e de fácil compreensão para quem a visualiza

PREENCHA ESSE VAZIO

Por: Rauan R. M. Holanda


Seguindo as exigências explanadas pelo orientador para a composição da campanha sobre doação de sangue, a peça foi feita a partir de uma das categorias conceituais da gestalt chamada SIMPLICIDADE, onde, se conceitua como uma obra com poucos atributos visuais e de fácil compreensão para quem a visualiza. 

Foi utilizado o recurso Adobe Illustrator CS5 para a composição da peça em destaque.

FAÇA SUA PARTE!!

 Por: Elaine Cristina R. de Souza

Campanha de doação de sangue com o título "Doe sangue, faça sua parte!", utilizando uma das Categorias Conceituais da Gestalt: a Técnica Visual da SIMPLICIDADE, onde existe baixo número de unidades visuais e sua imagem é de fácil percepção e entendimento.